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Biografia ~Minha Vida Daria Uma Tira de Quadrinhos~

<quarta-feira, 1 de julho de 2009 

Minha vida daria um livro. Não, não digo a MINHA vida, mas esse é o nome de um livro. Não lembro aonde eu o vi, mas pesquisando na internet, descubro que é um livro espírita (pensando bem, por esse ponto de vista, faz sentido o livro estar no futuro do pretérito). Mas esse título me fez pensar: Minha vida daria um livro?

Bom, primeiro, tenho que achar o “gênero”.

Biografias são chatas. É como ler um livro de história do colégio.

Não seria romance, isso eu tenho certeza. Simplesmente... não.

Policial, não dá. Não sou policial nem detetive nem investigador. Só se eu for o criminoso, mas aí muda o gênero, certo?

Investir em infanto-juvenil é uma péssima escolha. Quero dizer, metade do meu vocabulário seria censurado. E eu odiaria me “ler” falando “caramba!” ou “droga!” ou “filho da mãe!” ou “vai se ferrar!”.

Infanto-juvenil me lembra da febre “adolescentes com poderes mágicos” que se iniciou quando Harry Potter surgiu. Mas agora ele morreu, er, digo, a franquia morreu e temos outras... Modas.

Se fosse para vender, talvez devesse contar minha história como um livro de vampiros, que hoje em dia é praticamente um gênero literário. Logo, logo, terá uma estante só para esse tipo de livro.

Na mesma linha, tem os livros de terror, horripilantes como Goosebumps (piadas sarcástica, crianças), gênero que eu chamo de “terrir” (é tão ruim que te faz rir). Minha vida meio que se encaixa nesse gênero, mas ainda é infanto-juvenil, então tô fora.

Poderia ser épico... Exceto que não tem grandes feitos. E ninguém lê os “épicos”. Quero dizer, tirando Ilíada, Odisséia e Lusíadas (esse último nem conta muito), porque os professores do colégio te fizeram ler... Têm outros?

Por mais que minha vida seja uma comédia... Alguém já leu um livro SÓ de comédia? Eu não lembro de ter lido. Imagino que um livro de comédia seja como aqueles livrinhos que vendem nas bancas: “Novas Piadas de Português!” ou “Mais Piadas de Papagaio!” ou coisa assim.

Romance espírita... Bom, primeiro lugar, é um romance. Meh. Depois, é espírita e, bom, eu AINDA estou vivo.

Eu sei, eu sei, Romance não tem nada a ver com amor, não necessariamente. Que o romance “romântico” é uma invenção francesa (tinha que ser os franceses). Mas... Não.

Pensando bem, minha vida não daria um livro. Mas daria uma excelente tira de quadrinhos, como aquelas do Calvin e Haroldo ou do Garfield. Talvez um dia eu faça uma. Quem sabe?

É melhor do que escrever um romance.

Vociferado por Shimura-Aniki
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